Tradutor.

div style="border:1px solid #ccc;padding:10px 4px 3px 4px;text-align:center;background-color:#efefef;">
free counters

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ayrton Senna da Silva.

Ayrton Senna da Silva[1] (São Paulo, 21 de março de 1960 — Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994. Seu excelente desempenho nas fórmulas anteriores (especialmente na Fórmula 3 inglesa em 1983) o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Logo na sua primeira temporada na categoria máxima, Senna demonstrou rapidamente um talento excepcional levando a pequena equipe inglesa à exaustão e a obter resultados jamais alcançados. É considerado um dos maiores nomes do esporte brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo[2][3] Em dezembro de 2009 Ayrton Senna foi eleito, por seus próprios pares, o melhor piloto de Fórmula-1 de todos os tempos . A eleição foi organizada pela revista inglesa Autosport, que consultou 217 pilotos que passaram pela categoria.[4] Após o acidente que vitimou Ayrton Senna da Silva trì-campeão mundial...
momentos antes da tragèdia...Ayrton Senna ganhou seu primeiro kart, um presente que deveria ter sido dado à sua irmã Viviane, que rejeitara o presente, aos três anos de idade. Era um pequeno kart, com um motor de cortador de grama de 1 hp. Sobre o presente, Senna disse que "até então era uma brincadeira, e eu gostei da brincadeira", o que chamou de "seu primeiro contato com o esporte". Na juventude correu de kart, foi campeão da Fórmula 3 britânica e fez sua estréia na Fórmula 1 em 1984, com um carro da equipe Toleman. Passou para a Lotus em 1985 e ganhou seis corridas durante três temporadas. Em 1988 se juntou ao francês Alain Prost, na McLaren, e ganhou seu primeiro campeonato mundial de Fórmula 1. Também com Alain Prost, protagonizou uma das maiores rivalidades da Fórmula 1. Senna foi campeão mais duas vezes, em 1990 e 1991, sendo a de 1990 decidida de uma forma bastante controversa devido a uma colisão com Prost. Nos dois anos seguintes com a McLaren, apesar de dirigir um carro inferior, Senna ainda venceu oito corridas e terminou o ano de 1993 como vice-campeão. Em 1994 saiu da McLaren e foi para a então dominante equipe Williams-Renault, onde encerrou sua carreira num trágico acidente na sétima volta do GP de San Marino, disputado no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, e que foi testemunhado ao vivo por milhares de fãs em todo o mundo. Senna esteve próximo de vencer o GP de Mônaco de 1984, sua temporada de estréia, e dirigindo um carro inferior. Sua primeira vitória viria no GP de Portugal, sendo que os dois GPs foram disputados sob fortes chuvas.[5] Detém 19 voltas mais rápidas, 65 pole-positions, 41 vitórias e 614 pontos marcados em 161 corridas disputadas de 1984 a 1994. O seu recorde de seis vitórias no GP de Mônaco, seu primeiro título mundial em 1988 no GP do Japão, bem como sua impressionante exibição no chuvoso Grande Prêmio da Europa de 1993 são considerados exemplos de seu talento ao volante.[carece de fontes?] Dedicado e competitivo ao extremo,[5] ele afirmava sempre que não se contentava em ser o segundo melhor, mesmo que isso significasse o fim da corrida para ele. O seu companheiro de Williams, Damon Hill, sugeriu que Senna "prefere bater no seu oponente do que ser derrotado". Cruzou algumas vezes a linha do fairplay, sendo a sua mais famosa atitude na penúltima prova de 1990, o GP do Japão. Na pole position, Senna, que até então liderava o campeonato mundial, deliberadamente não deixou que o rival Alain Prost (então segundo colocado no campeonato) o ultrapassasse na primeira curva da corrida. Ambos os carros se tocaram e saíram rodando para a caixa de brita; a saída de Prost garantia o título a Senna, o que se confirmou em duas ou três voltas após a decisão da direção de prova em não interromper a corrida. Este acidente no Japão foi considerada por muitos uma revanche do ano anterior em que Prost, desta vez em primeiro lugar no campeonato, fez a mesma coisa com Senna, que precisava vencer a corrida para ter alguma chance no mundial. A colisão tirou Prost da corrida e Senna conseguiu continuar, mas foi desclassificado por cortar caminho numa chicane. Essa manobra deu a Prost o título mundial de 1989. Em 1991, também no Japão, Senna conquistou seu terceiro campeonato mundial com o segundo lugar na prova. Na entrevista com os três primeiros colocados, declarou que 1990 havia sido uma final triste para o campeonato e que sua decisão de não deixar Prost ultrapassá-lo na primeira curva devia-se ao fato da direção de prova ter se recusado a alterar a pole position do lado de dentro da pista para o lado de fora. Em sua visão a pole position (que havia sido conquistada por ele em 1990 no Japão) possuía uma desvantagem por estar do lado sujo da pista, o que o teria feito perder a primeira posição para Prost logo após a largada. Usou parte de sua fortuna para criar o Instituto Ayrton Senna, com o propósito de ajudar os jovens pobres do Brasil e no mundo. Senna tinha grande preocupação com o potencial perigo desse esporte e sempre lutou junto aos organizadores e pilotos para melhorar a segurança nas pistas.[5]
tragèdia na curva tamborello,em imola-ìtalia.Além de sua excepcional habilidade em pilotar, Senna foi um dos esportistas mais admirados. Bastante introspectivo e extremamente passional, costumava pilotar como uma forma de se auto-descobrir e as corridas eram uma metáfora para sua vida: “ "Quanto mais eu me esforço, mais eu me encontro. Eu estou sempre olhando um passo à frente, um diferente mundo para entrar, lugares onde eu nunca estive antes. É muito solitário pilotar num GP, mas muito cativante. Eu senti novas sensações e eu quero mais. Essa é a minha excitação, minha motivação." ” Berger disse sobre o companheiro: "Ele me ensinou muito sobre o automobilismo, e eu o ensinei a rir". Depois da morte de Senna, surgiram declarações de que ele teria feito doações de sua fortuna pessoal, estimada em 400 milhões de dólares, às crianças carentes, fato que ele teria tentado manter em segredo, porém estas doações não foram confirmadas até hoje. O Instituto Ayrton Senna, criado pela família de Ayrton Senna após sua morte, recebeu de empresas interessadas, cerca de 80 milhões de dólares nos últimos anos para serem investidos em programas sociais e em parcerias com escolas, governos, ONGs e setores privados. O documentário The Right to Win, de 2004, foi um tributo a Senna. Nele, Frank Williams lembra o grande piloto que Senna foi.[6]
ultima visão da curva...
carro do ayrton senna...Durante sua longa carreira, Senna envolveu-se em vários acidentes, com causas absolutamente controversas. Ele foi responsabilizado pela imprensa britânica nas colisões que decidiram os campeonatos de 1989 e 1990. As imprensas italiana e alemã o condenaram por seus atos em 1990. Senna via seus concorrentes diretos — Piquet, Prost e Mansell — como verdadeiros inimigos, sem contar os poderosos dirigentes do esporte. Não manteve bom relacionamento com nenhum, exceto uma pequena empatia por Mansell, muito mais graças ao inglês, que era mais afável. Em Interlagos, durante um duelo com Senna, Mansell rodou no "S do Senna" e abandonou a prova, levando a torcida à loucura. Quando Senna passou pelo local na volta seguinte, Mansell, já fora do carro, fez um gesto de aplauso, que Senna retribuiu acenando. Em 1991, em Silvertone, na Inglaterra, após abandonar por pane seca, Senna pegou uma carona com Nigel Mansell, que ganhou a corrida. Este foi considerado um dos maiores gestos de desportividade.

Acidente Fatal em ímolaNa terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, em Ímola, Senna declarou que esta deveria ser a corrida de início da temporada para ele, pois não havia terminado as anteriores e agora faltavam apenas catorze corridas. Senna mais uma vez conquistou a pole, mas o fim de semana não seria tão fácil. Ele estava particularmente preocupado com dois eventos. Um deles, na sexta-feira, durante a sessão de qualificação da tarde, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, envolveu-se em um grave acidente perdendo o controle de sua Jordan, passou por cima de uma zebra e voou da pista, chocando-se violentamente contra uma barreira de pneus. Felizmente, Barrichello saiu desse acidente com pequenas escoriações e o nariz quebrado, ferimento suficiente para impedi-lo de correr no domingo. Senna visitou seu amigo no hospital - ele pulou o muro depois que foi impedido de visitá-lo pelos médicos - e ficou convencido de que as normas de segurança deveriam ser revisadas. A Curva Tamburello em 1994. Mudanças feitas no autódromo Enzo e Dino Ferrari depois dos acidentes de 1994.O segundo ocorreu no sábado, durante os treinos livres, quando o austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, bateu violentamente na curva Villeneuve num acidente que começou a se formar na fatídica curva Tamburello, quando a asa dianteira de seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Levado ao Hospital Maggiore de Bolonha, ele faleceu minutos depois. Essa foi a primeira morte de um piloto na pista em dez anos - desde que a FIA adotara sérias medidas de segurança -. Senna convenceu os oficiais de pista a levá-lo ao local do acidente para ver ele mesmo o que poderia ter acontecido e essa ousadia lhe custou mais uma advertência e algum desgaste na sua atribulada relação com a FIA. Senna passou o final da manhã reunido com outros pilotos, determinado a recriar a antiga Comissão de Segurança dos Pilotos, a fim de melhorar a segurança na F1. Como um dos pilotos mais velhos, ele se ofereceu para liderar esses esforços. Apesar de tudo, Senna e todos os outros pilotos concordaram em correr. Ele saiu em primeiro, mas J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na parte traseira de Lehto, o que levou o safety car à pista por cinco voltas. Na sétima volta a corrida foi reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph).[7] Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto. Mais tarde o Professor Watkins declarou: “ Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento. ” Foi encontrado no carro de Ayrton Senna uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger, morto um dia antes.[8] Senna em sua McLaren.Foi um GP trágico. Além do acidente de Barrichello e das mortes de Senna e Ratzenberger, o acidente entre J.J. Lehto e Pedro Lamy fez arremessar dois pneus para a arquibancada, ferindo vários torcedores. O italiano Michele Alboreto, da Minardi, perdeu um pneu na saída dos boxes e se chocou contra os mecânicos da Ferrari, ferindo também um mecânico da Lotus. Não bastando isso, durante alguns minutos as comunicações no circuito entraram em colapso, permitindo que o piloto Erik Comas, da equipe Larousse, deixasse o pit-stop e retornasse à corrida quando ela já havia sido interrompida. Comas somente entendeu o que estava acontecendo quando os fiscais de pista mais próximos ao acidente tremularam nervosamente suas bandeiras vermelhas indicando-lhe a situação. Se não fosse por essa atitude, ele poderia ter se chocado com o helicóptero que se encontrava pousado no asfalto da pista aguardando para levar Senna ao hospital. A imagem de Ayrton apoiado na sua Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco antes do início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs. No Brasil, ficou muito difundida uma frase dita pelo jornalista Roberto Cabrini ao Plantão da Globo, boletim de notícias extraordinário da Rede Globo. Logo após a confirmação da morte de Ayrton, pelo hospital, Cabrini noticiou dizendo, por telefone: “ "Morreu Ayrton Senna da Silva... Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar."
Investigações sobre os acidentesDe acordo com a perícia, Senna perdeu o controle do carro devido à quebra da coluna de direção[9] do seu Williams. O documento sugere que houve negligência dos técnicos da equipe numa reparação feita na coluna de direção. Em novembro de 1996, a denúncia do promotor Maurizio Passarini foi acolhida pelo juiz Diego Di Marco. Frank Williams, Patrick Head, Adrian Newey, Federico Bondinelli (um dos responsáveis pela empresa que administrava o autódromo de Ímola), Giorgio Poggi (o responsável pela pista), Roland Bruinseraed (o director da prova), e o mecânico que soldou a coluna de direção do Williams foram indiciados por homicídio culposo, por negligência e imprudência. Porém, em dezembro de 1997, o juiz Antonio Constanzo absolveu os acusados. Em 2004, um documentário de televisão da National Geographic chamado "A morte de Ayrton Senna" foi transmitido para o mundo inteiro. O programa considerou os dados disponíveis do carro do Senna para reconstituir a sequência de eventos que o conduziu ao acidente fatal. O programa concluiu que o longo período que o safety-car permaneceu na pista fez reduzir as pressões nos pneus de Senna, abaixando o carro. Com o carro mais baixo, o chassi tocou o solo, fazendo o carro saltar e tornando a direção incontrolável. Senna teria reagido, mas, com os pneus travados, ele foi arremessado para fora da curva. O programa concluiu que se as reações do piloto tivessem sido mais lentas, ele talvez pudesse ter sobrevivido. Pilotos e especialistas em Fórmula 1 consideram parte dessa teoria como improvável, pois os pneus de Fórmula 1 se aquecem até a temperatura ideal depois de percorrer apenas 2 km, meia volta no circuito de San Marino, assim na volta 7 os pneus do carro de Senna já estariam aquecidos.
DiscussõesSenna tinha 34 anos quando morreu. Sua morte aconteceu primariamente por um impacto inesperado da roda com o muro, que fez o pneu estourar e, a uma velocidade incrível, o pneu estourado com a roda voou a cerca de 208 km/h, atingindo o capacete verde e amarelo na frente, acima do olho direito. O impacto foi tão forte que a roda voou quase 60 metros e o carro de Senna ainda voltou para a pista. Feitos os cálculos da quantidade de movimento de uma roda de 17 kg e a força proveniente do impacto, concluiu-se que ela seria insuportável e o resultado esperado seria que o cérebro tivesse danos extensos e parte dele vindo praticamente se "liquefazer", mas o capacete suportou boa parte do impacto. O capacete de Senna mostrou uma quebra com grande afundamento acima da viseira, o que assustou todos com a violência do impacto, obviamente insuportável para qualquer ser vivo. Na análise dos médicos na pista, no hospital e na autópsia, depois de constatada a morte cerebral, foram percebidos três graves traumas, um grande choque que provocou fraturas na têmpora e rompeu a artéria temporal, uma fratura na base do crânio devido à potência do impacto, e além do mais um pedaço de fibra de carbono da carenagem penetrou o visor do capacete e adentrou a órbita acima do olho direito, danificando irreversívelmente o lobo frontal. Qualquer um dos três ferimentos seria suficiente para lhe tirar a vida. Tanto a FIA como as autoridades italianas mantém a versão de que Senna não morreu instantaneamente, e sim no hospital, para onde ele foi levado rapidamente de helicóptero. Existe uma interminável discussão entre as autoridades a esse respeito. Ainda se discute por que Senna não foi declarado morto na pista. Especula-se que isso se deve à lei italiana que diz que, quando uma pessoa morre em um evento desportivo, essa morte deve ser investigada, fazendo com que o evento seja cancelado. O diretor do instituto legal de medicina do Porto (Portugal), o professor José Eduardo Pinto da Costa, informa o seguinte: “ Do ponto de vista ético, o tratamento dado a Senna foi errado. Isso se chama distanásia, que significa que uma pessoa esteve mantida viva impropriamente depois que a morte biológica devido aos ferimentos de cérebro tão sérios que o paciente nunca poderia permanecer vivo sem meios mecânicos da sustentação. Não haveria nenhuma perspectiva de vida normal. Mesmo se ele tivesse sido removido do carro quando seu coração ainda estava batendo é irrelevante à determinação de quando morreu. A autópsia mostrou que Senna sofreu fraturas múltiplas na base do crânio, esmagando a testa e rompendo a artéria temporal com hemorragia nas vias respiratórias. É possível reanimar uma pessoa depois que o coração para de bater com os procedimentos cardiorrespiratórios. No caso de Ayrton, há um ponto sutil: as medidas da ressuscitação foram executadas. Ainda sob o ponto de vista ético isto pode bem ser condenado, porque as medidas não foram em benefício do paciente, mas um pouco porque serviriam ao interesse comercial da organização. A ressuscitação ocorreu de fato, com a traqueostomia e quando a atividade do coração foi restaurada com o auxílio dos procedimentos cardiorrespiratórios. A atitude na pergunta era certamente controversa. Qualquer médico saberia que não havia nenhuma possibilidade de sucesso em restaurar a vida na circunstância em que o Senna tinha sido encontrado. ” O professor Jose Pratas Vital, diretor do hospital de Egas Moniz em Lisboa, um neurocirurgião e chefe da equipe médica no GP português, oferece uma opinião diferente: “ As pessoas que conduziram a autópsia indicam que, na evidência de seus ferimentos, o Senna estava morto. Mas eles não poderiam dizer isso. Ele realmente teve os ferimentos que o conduziram à morte, mas nesse ponto o coração pode ainda ter funcionado. Os médicos que atendem a uma pessoa ferida, e que percebem que o coração ainda está batendo, têm apenas duas atitudes a tomar: uma é assegurar-se de que as vias respiratórias do paciente permaneçam livres, o que significa que ele pode respirar. No caso de Senna, eles realizaram uma traqueostomia, liberando as vias respiratórias. Com oxigênio e a batida do coração, passamos à segunda atitude: a perda de sangue. Estas são as etapas a ser seguidas em todo caso envolvendo ferimento sério, se na rua ou em uma pista. A equipe de salvamento não pode pensar de nada mais nesse momento exceto imobilizar a coluna cervical do paciente. Então a pessoa ferida deve ser levada imediatamente à unidade de cuidados intensivos do hospital o mais próximo. ” Rogério Morais Martins: “ De acordo com o primeiro boletim clínico emitido pela Dra. Maria Teresa Fiandri às 16:30, o paciente Ayrton Senna teve dano de cérebro com choque hemorrágico e encontrava-se em coma profundo. Entretanto, a equipe de médica não notou nenhuma ferida na caixa torácica ou no abdômen. A hemorragia foi causada pela ruptura da artéria temporal. O neurocirurgião que examinou o Senna no hospital mencionou que as circunstâncias não exigiam uma cirurgia porque a ferida foi generalizada no crânio. Às 18:05, a Dra. Fiandri leu um outro comunicado, com a voz agitada, anunciando que Senna estava morto. Nesse momento ele ainda estava ligado aos equipamentos que mantiveram sua pulsação. A liberação pelas autoridades italianas dos resultados da autópsia de Senna que revelaram que o piloto tinha morrido instantaneamente durante a corrida em Imola, inflamou ainda mais controvérsia. Agora havia perguntas a serem respondidads pelo diretor da corrida e pelas autoridades médicas. Embora os porta-vozes do hospital indicassem que Senna ainda estava respirando na chegada a Bolonha, a autópsia em Roland Ratzenberger [que morreu um dia antes] indicou que a morte tinha sido instantânea. Sob a lei italiana, uma morte dentro do circuito exigiria o cancelamento da corrida e toda a área deveria ser mantida intacta para a investigação. ” Dessa forma, eles teriam evitado a morte de Ayrton. Os médicos não são capazes de afirmar se Senna morreu instantaneamente. Não obstante, estavam bem cientes de que suas possibilidades de sobrevivência eram mínimas. Se vivesse, o dano no cérebro deixá-lo-ia severamente deficiente. Os acidentes como este são quase sempre fatais. Além disso, existem os efeitos no cérebro da desaceleração brusca, que causa dano estrutural aos tecidos cerebrais. Estima-se que as forças envolvidas no acidente de Ayrton sugerem uma taxa de desaceleração equivalente a uma queda vertical de 300 metros. A autópsia revelou que o impacto a 208 km/h causou os ferimentos múltiplos na base do crânio, tendo por resultado a insuficiência respiratória. Havia um esmagamento do cérebro (que foi arremessado junto à parede do crânio que causa o edema, a hemorragia e o aumento de pressão intra-cranial) junto com a ruptura da artéria temporal que causou a hemorragia nas vias respiratórias e a consequente parada cardíaca. Quanto à possibilidade de os pilotos estarem ainda vivos quando foram postos nos helicópteros que os levaram ao hospital, os experts acreditam que os organizadores da corrida atrasaram o anúncio das mortes a fim de evitar o cancelamento e assim proteger seus interesses financeiros. A Sagis, organização que administra o circuito de Ímola, chegou a cancelar a prova mesmo com um prejuízo estimado em US$ 6.5 milhões. A FIA desmente essa informação. Por conta desse e do acidente de Ratzenberger, a curva Tamburello e a curva Villeneuve foram transformadas em chicanes. No ano 2000, Senna foi postumamente incluído no International


Funeral No Cemitério do Morumbi, a sepultura de Ayrton Senna. Nada pode me separar do amor de Deus.A lendária curva Eau Rouge no circuito da Bélgica foi temporariamente readequada para a corrida de 1994. Na foto, Damon Hill dirige pela chicane, onde foi escrita uma mensagem em homenagem a Senna. A morte do piloto foi considerada pelos brasileiros como uma tragédia nacional e o governo brasileiro declarou três dias de luto oficial. O governo brasileiro também lhe concedeu honras de chefe de Estado, com a característica salva de tiros. Estima-se que mais de um milhão de pessoas foram às ruas para ver seu ídolo e render-lhe as últimas homenagens, sem contar os milhões que acompanharam pela televisão desde a chegada do avião que trouxe seu corpo no Aeroporto de Guarulhos, às 5h30 da manhã. A maioria dos pilotos de Fórmula 1 estiveram presentes no funeral de Senna. Porém o então presidente da FIA, Max Mosley, não compareceu, alegando que estava nos funerais de Ratzenberger no dia 7 de maio, em Salzburgo, na Áustria. Mosley disse à imprensa, dez anos depois: "Fui a esse funeral porque todos estavam no de Senna. Achei que era importante alguém ir a esse."[10] Na corrida seguinte, em Mônaco, a FIA decidiu deixar vazias as duas primeiras posições no grid de largada, e elas foram pintadas com as cores das bandeiras brasileira e austríaca, em homenagem a Senna e Ratzenberger. O corpo de Senna está sepultado no jazigo 11, quadra 15, sector 7, do Cemitério do Morumbi, em São Paulo.
LegadoNa reforma do autodromo de Interlagos em 1990 uma mudança radical do traçado foi proposta para seguir as regras de limites de distância de um circuito da FIA, e uma grande curva inclinada foi sugerida para ligar a reta dos boxes à curva do sol. Ayrton propôs um "S" que ligasse as duas retas, daí o nome de "S do Senna", pelo design do tricampeão, e não somente uma homenagem dada a ele. Em 2005, o cantor italiano Cesare Cremonini gravou uma canção intitulada Marmelata #25 e, no refrão, há uma parte que diz em italiano: "Ahh! Desde que Senna não corre mais… não é mais domingo".[11] Tributo a Senna em Donington Park, onde pilotou o GP da Europa de 1993 — A Corrida do Século — The drive of the century.Com a morte de Ayrton Senna, novas normas de segurança foram implementadas para a F1. Novas barreiras, curvas redesenhadas, altas medidas de segurança e o próprio cockpit dos pilotos foram mudanças feitas na F1, ligadas diretamente à sua morte. Senna sempre foi bastante preocupado com as crianças pobres e, em 1994, ele anunciou que tinha a intenção de fazer alguma coisa por elas. Morreu antes de implementar essas ideias. Sua família, então, criou o Instituto Ayrton Senna[12] em sua memória, para ajudar as crianças pobres brasileiras.
Ayrton Senna Faleceu Durante o GP de Ìmola em 1994,a morte dele fez com que as pessoas não dessem importancia a Ratzemberger que tinha falecido um dia antes...
Carreira[editar] InícioPaulistano nascido no tradicional bairro de Santana,[13][14] filho de um empresário brasileiro, logo interessou-se por automóveis. Incentivado pelo pai, um entusiasta das competições automobilísticas, ganhou o seu primeiro kart, feito pelo próprio pai (Sr. Milton), aos quatro anos de idade, e que tinha um motor de máquina de cortar grama. A habilidade do garoto na condução do novo brinquedo impressionou a família. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas precárias dentro das propriedades rurais do pai. Começou a competir oficialmente nas provas de kart aos treze anos. Depois de terminar como segundo colocado em várias ocasiões, em 1977 ganhou o Campeonato Sul-Americano de Kart e também em 1980, o Brasileiro em 1977, 1978 e 1980. Faltaram para Senna as conquistas no Paulista e principalmente no Mundial. Ele sentia-se frustrado por não ter alcançado o título de melhor piloto do mundo; tentou quatro vezes, sendo vice em 1979 e 1980. Como ele dizia, é o primeiro lugar ou nada. Em 1981 começou a competir na Europa, ganhando o campeonato inglês de Fórmula Ford 1600, pela equipe de Ralf Firman. Em 1982, foi campeão europeu e britânico de Fórmula Ford 2000, pela equipe de Dennis Rushen. Nessa época adotou o nome de solteira da mãe, Senna, pois Silva é um nome bastante comum no Brasil. Em 1983, Senna ganhou o campeonato inglês de Fórmula 3, pela equipe de Dick Bennetts, depois de muita luta e da muitas vezes controversa batalha com Martin Brundle. Também triunfou no prestigioso Grande Prêmio de Macau pela Teddy Yip's Theodore Racing Team, diretamente relacionado à equipe que o conduziu à F3 britânica. Neste último campeonato, após várias vitórias em Silverstone, a imprensa inglesa especializada chegou a chamar o circuito de Silvastone[15] em homenagem a Ayrton. [editar] Fórmula 1Senna atraiu a atenção de diversas equipes de Fórmula 1 como Williams, McLaren, Brabham e Toleman. Ao contrário do que se imagina, seu compatriota Nelson Piquet não se opôs à sua contratação pela Brabham. A patrocinadora da equipe, a Parmalat, tinha mais interesse em ter um piloto italiano na equipe do que ter dois brasileiros, influenciando na decisão da equipe em contratar o piloto italiano Teo Fabi para a temporada. Senna, imaginando que Piquet tinha mais influência na equipe, ficou ressentido, declarando em uma entrevista que "Ele (Piquet) não ajudou e nem atrapalhou", dando a entender que sua ida à Brabham foi vetada pelo então bicampeão mundial. Assim, das três remanescentes, apenas a equipe Toleman ofereceu a ele um carro para disputar o campeonato do ano de 1984. [editar] 1984: Toleman Toleman TG184 de Senna à mostra em Donington Grand Prix Collection.Senna marcou seu primeiro ponto no campeonato mundial de pilotos logo no segundo grande prêmio que disputou, em Kyalami na África do Sul. Ele repetiu o resultado duas semanas depois, no Grande Prêmio da Bélgica, disputado no circuito de Zolder. Uma semana depois, o piloto brasileiro não conseguiu tempo para o Grande Prêmio de San Marino. Foi a única vez na carreira que isso aconteceu. Mas sua performance no GP de Mônaco em 1984 trouxe-lhe todas as atenções das demais equipes. Classificou-se em 13º no grid de largada e fez um rápido progresso através das estreitas ruas de Monte Carlo. Na volta 19, passou Niki Lauda, que estava em segundo, e começou a ameaçar o líder Alain Prost, e continuou por várias voltas lutando pelo primeiro lugar com seu limitado Toleman. A esta altura já chovia muito no circuito e a corrida foi interrompida na volta 31 por razões de segurança. Senna chegou a comemorar a vitória ultrapassando Alain Prost a poucos metros da linha de chegada mas, nesses casos, o regulamento mandava considerar as colocações da volta anterior e, ainda, por ter sido interrompida com mais da metade da corrida, os pontos deveriam ser computados pela metade (ver curiosidades). Senna ainda ganhou dois pódios naquele ano - terceiro no Grande Prêmio da Inglaterra, em Brands Hatch, e no GP de Portugal, em Estoril. Isso o deixou empatado com Nigel Mansell com 13 pontos, apesar de ter perdido o GP da Itália quando a Toleman o suspendeu de correr por quebra de contrato, depois de ele ter assinado com a Lotus para o ano de 1985. Ainda em 1984 Senna tomou parte nos 1000 km de Nürburgring, onde pilotou o Porsche 956 para o oitavo lugar, correndo em parceria com Henri Pescarolo e Stefan Johansson. Também participou de uma corrida de exibição para celebrar a inauguração do novo circuito de Nürburgring. A maioria dos melhores pilotos da F1 participaram do evento, dirigindo carros Mercedes 190e 2.3-16 idênticos. Senna venceu Lauda e Carlos Reutemann. [editar] 1985-1987: LotusNa Lotus, em 1985, ele tinha como parceiro o italiano Elio de Angelis. Senna largou em quarto na sua primeira corrida pela nova equipe na abertura da temporada no Brasil, no circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, mas abandonou a prova devido a problemas elétricos. Na segunda corrida do ano, o GP de Portugal, disputado no autódromo de Estoril, em 21 de abril de 1985, conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1, largando na pole position sob pesada chuva. Prost, em segundo, abandonou depois de bater no muro. Senna conseguiu sua segunda vitória, também sob chuva, no GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps. Graças ao excelente motor Renault de treinos, Senna passaria a ser o "rei das pole positions". Mas, nas pistas, ele não terminou a maioria dos grandes prêmios. Encerraria o ano com uma corrida marcante no GP da Austrália, quando repetiu um feito de seu ídolo Gilles Villeneuve e pilotou um bom tempo sem o bico do carro, saindo várias vezes da pista mas mantendo a segunda posição. O carro mais uma vez não aguentou o esforço e Senna abandonou a corrida. Senna terminou a temporada de 1985 em quarto lugar no Campeonato Mundial de Pilotos, com 38 pontos e seis pódios (duas vitórias, dois segundos e dois terceiros lugares), além de sete pole positions. Senna pilotando para a Lotus no GP da Inglaterra de 1986, em Brands Hatch.Em 1986, Ayrton escolheu o escocês Johnny Dumfries como parceiro, vetando o inglês Derek Warwick sob a alegação de que a Lotus não tinha condições de manter carros competitivos para dois pilotos de ponta ao mesmo tempo. A nova Lotus 98T mostrou ser mais confiável em 1986 e a temporada começou bem para Senna, terminando em segundo a corrida vencida pelo também brasileiro Nelson Piquet, numa dobradinha caseira, no GP do Brasil em Jacarepaguá. Reconhecendo estar com um carro inferior aos das Williams e McLaren, Senna passou a adotar uma estratégia de não parar para trocar pneus, buscando ficar na frente dos adversários o maior tempo possível. Com essa tática ele passou a liderar o campeonato pela primeira vez na carreira, depois de vencer o GP da Espanha, em Jerez de la Frontera, no qual bateu a Williams de Nigel Mansell por 0,014s - uma das menores diferenças de chegada da história da F1. Mas a liderança do campeonato não foi mantida por muito tempo já que Senna abandonou diversas outras corridas por problemas mecânicos. A caça ao primeiro título mundial acabou sendo uma luta entre Prost e sua McLaren-TAG e a dupla Piquet e Mansell da Williams-Honda. Na Hungria, um circuito ainda mais travado (que não permitia ultrapassagens), repetiu uma vez mais a estratégia, mas foi ultrapassado por Nelson Piquet, numa das mais sensacionais manobras da história da Fórmula 1 moderna. Ainda nesse ano, Senna se tornaria definitivamente um ídolo no Brasil ao conquistar sua segunda vitória na temporada no GP dos Estados Unidos, disputado em Detroit, e terminou o campeonato novamente na quarta colocação, com 55 pontos, oito poles e seis pódios. O ano de 1987 veio com muitas promessas de dias melhores. A Lotus tinha um novo patrocinador, o Camel, e o mesmo poder dos motores Honda das Williams depois que a Renault decidira se retirar do esporte. Depois de um começo lento, Senna ganhou duas corridas em seguida: o prestigioso GP de Mônaco (a primeira do recorde de seis vitórias no principado) e o GP dos Estados Unidos em Detroit, também pelo segundo ano seguido, e mais uma vez chegou à liderança do campeonato. Nesse momento, a Lotus 99T Honda parecia ser mais ou menos igual aos ótimos Williams-Honda, mais uma vez pilotados por Piquet e Mansell. Mas apesar da performance do 99T, que usava a tecnologia da suspensão ativa, as Williams FW11B de Piquet e Mansell eram ainda carros a serem batidos. A diferença entre as duas equipes nunca foi tão evidente quanto no GP da Inglaterra de 1987, em Silverstone, onde Mansell e Piquet voaram sobre as Lotus de Senna e seu parceiro, Satoru Nakajima. Depois de rodar na pista devido a uma falha na embreagem a três voltas do final no GP do México, Senna ficou fora da luta pelo campeonato, deixando Piquet e Mansell brigando por ele nas últimas duas corridas. Mansell feriu-se nas costas em um grave acidente durante os treinos para o GP do Japão de 1987, em Suzuka, deixando o campeonato nas mãos de Piquet. Entretanto, isso significava que Senna poderia terminar a temporada em segundo lugar se ele terminasse a corrida entre os três primeiros nas duas corridas que faltavam - Japão e Austrália. Ele terminou as duas em segundo, mas as medições feitas no carro depois do GP da Austrália constataram que os dutos dos freios eram mais largos do que o permitido pelo regulamento e Senna foi desclassificado, dando à Lotus a sua última bem sucedida temporada. Ele acabou classificado em terceiro na colocação final, com 57 pontos, uma pole e oito pódios (duas vitórias, quatro segundos e dois terceiros). Essa temporada marcou uma reviravolta na carreira de Senna depois de ele ter construído uma profunda relação com a Honda, que lhe rendeu grandes dividendos. Ayrton foi contratado pela McLaren, que acertou com a Honda o fornecimento de motores V6 Turbo para 1988. [editar] 1988-1993: McLarenEm 1988, as McLaren-Honda ostentavam os números 11 e 12, desta vez com a dupla Alain Prost e Ayrton Senna. A feroz competição entre Senna e Prost fez rachar a relação entre os dois e culminou com um alto número de dramáticos acidentes entre eles. A dupla venceu 15 das 16 corridas disputadas, com predomínio total da McLaren MP4/4 em 1988, e Senna conquistou seu primeiro campeonato mundial. Senna pilotando a McLaren em 1988.Senna dirigia a McLaren MP4/5 em 1989. Nesse ano, a rivalidade entre ele e Prost intensificou as batalhas na pista e uma grande guerra psicológica. Prost conquistou o tri-campeonato em 1989, depois de uma colisão com Senna durante o GP do Japão, em Suzuka, penúltima corrida da temporada, e que Senna precisava vencer para ter chances de conquistar o campeonato mundial na última etapa. Senna tentou ultrapassar Prost na chicane, os dois "tocaram" os pneus e foram para fora da pista com os carros entrelaçados, (na câmera onboard da McLaren número 2, o francês guinou o volante para evitar que o seu companheiro de equipe realizasse a ultrapassagem e contornasse a chicane à frente dele), Senna retornou à pista auxiliado pelos fiscais, que empurraram seu carro pois o motor havia apagado e ele foi direto aos boxes para reparar o bico do carro danificado na manobra. Voltando à pista, tirou a liderança de Alessandro Nannini, da Benetton, e chegou em primeiro, sendo desclassificado pela FIA por cortar a chicane depois da colisão com Prost. A penalização e a suspensão temporária de sua superlicença - que é a habilitação de um indivíduo para pilotar carros de F1 - fez com que Senna travasse uma batalha de palavras com a FIA e seu presidente Jean-Marie Balestre.[16] Em 1990, no mesmo circuito e com os dois pilotos novamente disputando o título mundial, Senna tirou a pole de Prost. A Ferrari de Prost fez uma largada melhor e pulou à frente da McLaren de Senna, que antes mesmo da largada havia declarado que não permitiria uma ultrapassagem de Prost. Na primeira curva, Senna tocou a roda traseira de sua McLaren na Ferrari de Prost a 270 km/h (170 mph), levando os dois carros para fora da pista. Ao contrário do ano anterior, desta vez o abandono dos pilotos deu a Senna o seu segundo título mundial. Em 1991, depois de conquistar seu terceiro título mundial, Senna explicou à imprensa o que acontecera no ano anterior em Suzuka. Ele tinha como prioridade conseguir a pole pois havia recebido informações seguras de que esta mudaria de lado, passando para a esquerda, o lado limpo da pista, somente para descobrir que essa decisão havia sido revertida por Balestre depois que ele conquistara a pole. Explicando a colisão com Prost, Senna disse que queria deixar claro que ele nunca iria aceitar as decisões injustas de Balestre, incluindo a sua desclassificação em 1989 e a pole de 1990:[16] “ "Eu acho que o que aconteceu em 1989 foi imperdoável e eu nunca irei esquecer isso. Eu me empenho em lutar até hoje. Você sabe o que aconteceu aqui: Prost e eu batemos na chicane, quando ele virou sobre mim. Apesar disso, eu voltei à pista, ganhei, e eles decidiram contra mim, o que não foi justo. E o que aconteceu depois foi "teatro", mas eu não sei o que pensei. Se você faz isso, você será penalizado, multado e talvez perca sua licença. Essa é a forma correta de trabalhar? Não… Em Suzuka no ano passado eu pedi aos organizadores para trocar o lado da pole. Não foi justo, porque o lado direito é sempre o sujo. Você se esforça pela pole e é penalizado por isso. E eles dizem: "Sim, sem problema." E depois o que acontece? Balestre dá a ordem para não mudar nada. Eu sei como o sistema funciona e eu pensei que foi mesmo uma m****. Então eu disse a mim mesmo: "Ok, aconteça o que acontecer, eu vou entrar na primeira curva antes - Eu não estava preparado para deixar o outro (Alain Prost) chegar na curva antes de mim. Se eu estou perto o suficiente dele, ele não poderá virar na minha frente - e ele será obrigado a me deixar seguir." Eu não me importo em bater; eu fui para isso. E ele não quis perder a chance, virou e batemos. Foi inevitável. Tinha que acontecer. "Então você deixou isso acontecer", alguém diria. "Por que eu causaria isso?". Se você se ferrar cada vez que estiver fazendo o seu trabalho limpo, conforme o sistema, o que você faz? Volta para trás e diz "Obrigado"? De jeito nenhum! Você deve lutar para o que você acha que é certo. Se a pole estivesse colocada na esquerda, eu teria chegado na frente na primeira curva, sem problemas. Que foi uma péssima decisão manter a pole na direita, e isso foi influenciado pelo Balestre, isso foi. E o resultado foi que aconteceu na primeira curva. Eu posso ter contribuído, mas não foi minha responsabilidade".[16] ” Em 1992, Senna estava determinado a vencer apesar do desânimo na McLaren com as Williams FW14B, o melhor carro da temporada. Senna chegou até a cogitar correr na Fórmula Indy.[17] O novo carro da McLaren, o modelo MP4/7A, para a temporada, tinha diversas falhas. Houve um atraso em fazer o novo carro, (ele estreou na 3ª corrida, no GP do Brasil), além da carência de confiabilidade da suspensão ativa, que deixava o carro imprevisível nas curvas rápidas, enquanto os motores Honda V12 não eram os mais potentes. Senna venceu em Mônaco, Hungria e Itália naquele ano, e acabou o campeonato num modesto quarto lugar, perdendo o terceiro para Michael Schumacher na última corrida. O que chamou atenção naquele ano, já que o título foi conquistado com grande antecedência pelo inglês Nigel Mansell, foi o enrosco que o piloto brasileiro teve com o jovem Schumacher. Na oitava etapa, o Grande Prêmio da França em Magny-Cours, após a largada, ocupando a 4ª posição, Senna ia contornar a curva Adelaide, quando de repente foi atingido por trás pelo Benetton número 19; sem condições de sair do local, Senna abandonou a corrida prematuramente. Antes de começar a segunda largada, o brasileiro sem o macacão foi até o grid onde estava posicionado o carro do piloto. O tricampeão brasileiro queria conversar rapidamente com ele antes de dar entrevistas para a imprensa. Embora Senna quisesse inicar uma conversa amigável com Schumacher, o próprio piloto alemão não quis dialogar com o tricampeão naquele momento, porque não era o local e o momento adequado para essa discussão, já que o piloto da Benetton estava se concentrando com a equipe para a nova largada. Sem muito o que fazer, Senna deixou o local, pulou a mureta da pista e foi embora, deixando a impresa internacional que estava ao seu redor sem dar maiores explicações. Senna demorou muito a decidir o que fazer em 1993 e chegou ao final do ano sem ser contratado por nenhuma equipe. Ele sentiu que os carros da McLaren não seriam competitivos, especialmente depois que a Honda resolveu se retirar da F1 no final de 1992, e não poderia ir para a Williams enquanto Prost estivesse por lá, pois o contrato dele proibia a equipe de ter Senna como seu parceiro. Ron Dennis, chefe da McLaren, estava tentando assegurar um fornecimento de motores Renault V10 para 1993. Com a recusa da Renault, a McLaren foi obrigada a pegar os motores Ford V8 como um cliente comum. Dessa forma, a McLaren recebeu versões de motores mais velhas do que os clientes preferenciais da Ford, como a Benetton, e tentou compensar essa deficiência de potência com mais tecnologia e sofisticação, inclusive um sistema efetivo de suspensão ativa. Dennis finalmente persuadiu Senna a voltar para a McLaren, mas o brasileiro concordou somente em assinar para a primeira corrida da temporada, na África do Sul, onde ele iria verificar se os carros da McLaren eram competitivos o bastante para lhe proporcionar uma boa temporada. Senna concluiu que esse novo carro tinha um surpreendente potencial mas ainda estava abaixo da potência, e não seria páreo para a Williams-Renault de Prost. Senna decidiu não assinar por uma temporada e sim por cada corrida a ser disputada. Eventualmente ele poderia permanecer por um ano, apesar de algumas fontes afirmarem que isso foi mais um jogo de marketing entre Dennis e Senna. Depois de terminar em segundo na corrida de abertura da temporada na África do Sul, Senna ganhou os GPs do Brasil e da Europa, na chuva. Esta última é frequentemente lembrada como sendo uma de suas maiores vitórias na F1. Ele largou em quarto e caiu para quinto na primeira curva, mas já estava liderando antes da primeira volta ser completada. Alguns pilotos precisaram de sete pit stops para trocar os pneus de chuva/lisos, dependendo das mudanças climáticas ao longo da corrida. Senna foi segundo na Espanha e quebrou o recorde de seis vitórias em Mônaco, o que lhe fez jus ao antigo apelido de Graham Hill: Mister Mônaco. Depois de Mônaco, a sexta corrida da temporada, Senna liderou o campeonato à frente da Williams-Renault de Prost e da Benetton de Michael Schumacher, apesar da inferioridade dos motores da McLaren. A cada corrida, as Williams de Prost e Damon Hill mostravam a superioridade, com Prost caminhando para o campeonato enquanto Hill mantinha os segundos lugares. Senna concluiu a temporada e sua carreira na McLaren com cinco vitórias (Brasil, Europa, Mônaco, Japão e Austrália) e ficou com a segunda colocação na classificação geral. A penúltima corrida da temporada foi marcada por um incidente entre o estreante Eddie Irvine e Senna, iniciado numa manobra do atrevido piloto. O brasileiro, inflamado, foi aos boxes da equipe Jordan e socou o norte-irlandês.[18] [editar] 1994: WilliamsSenna já havia tentado entrar para a Williams em 1993, mas foi impedido por Prost, que vetou seu nome. Senna se ofereceu para pilotar por nada, pois seu desejo era fazer parte da vencedora equipe Williams-Renault, mas foi impedido por uma cláusula no contrato do francês que impedia o brasileiro de entrar para a equipe (Ato declarado no Filme "Senna"). Porém, essa cláusula não se estenderia até 1994, o que fez Prost se retirar das corridas um ano antes de vencer seu contrato, preferindo isso a ter seu principal rival como companheiro de equipe. Em 1994, Senna finalmente assinou com a equipe Williams-Renault. Senna agora estava na equipe que havia ganho os dois campeonatos anteriores com um veículo muito superior aos demais. Era natural que, na pré-temporada, ele fosse considerado o favorito ao título, acompanhado de Damon Hill, que deveria fazer o papel de coadjuvante. Prost, Senna e Hill haviam ganho todas as corridas exceto uma, vencida por Michael Schumacher. A pré-temporada de testes mostrou que o carro era rápido mas difícil de dirigir. A FIA havia banido os sistemas eletrônicos, incluindo a suspensão ativa, o controle de tração e os freios ABS para fazer o esporte mais "humano". A Williams não se mostrou um carro equilibrado no início da temporada. O próprio Senna fez várias declarações de que o carro era instável e desajeitado, indicando que o FW16, depois de perder a suspensão ativa, os ABS e o controle de tração, entre outras coisas, já não oferecia a mesma superioridade mostrada pelos FW15C e FW14B dos anos anteriores. Apesar de menor potência, a equipe Benetton pilotada por Schumacher apontou como maior rival. Senna pegando uma "carona" no carro de Mansell, que comemorava a vitória no GP da Inglaterra em Silverstone de 1991.A primeira corrida da temporada 1994 foi no Brasil, disputada em Interlagos, quando Senna fez a pole. Na corrida, Senna assumiu a ponta, mas Schumacher com a Benetton tomou a liderança depois de passar Senna nos boxes na volta 21. Senna, determinado a vencer no Brasil, errou, perdendo o controle de sua Williams e rodando na curva da Junção, ficando encalhado na zebra e abandonando a prova na volta 55. A segunda prova foi no Grande Prêmio do Pacífico, disputado em Aida, no Japão, onde Senna novamente ganhou a pole, porém envolveu-se numa colisão já na primeira curva. Ele foi tocado atrás por Mika Häkkinen e sua corrida acabou definitivamente quando a Ferrari de Nicola Larini também bateu na sua Williams. Seu companheiro de equipe, Damon Hill, terminou em segundo enquanto Schumacher venceu novamente. Este foi o seu pior início de temporada de F1, falhando por não terminar e em não pontuar nas duas primeiras corridas, apesar de ter sido pole em ambas. Schumacher com sua Benetton estavam liderando o campeonato com vinte pontos de diferença para Senna, que estava com zero. Luca Di Montezemolo, diretor da Ferrari naquela ocasião, informou que Senna veio até ele na quinta-feira anterior à prova de Ímola e elogiou a Ferrari pela batalha contra os eletrônicos na F1. Senna disse também que ele gostaria de encerrar sua carreira correndo pela Ferrari.[19] [editar] Curiosidades Seções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia. Este artigo pode ser melhorado, integrando ao texto os itens relevantes e removendo os supérfluos ou impróprios. Senna manteve o recorde de maior número de poles positions (65 poles em 163 corridas) por 12 anos depois de sua morte, até que Michael Schumacher ultrapassou essa marca Senna detém o recorde de vitórias no Circuito de Mônaco onde venceu seis vezes Durante uma apresentação de uma turnê na Austrália, em 1993, a cantora Tina Turner chamou o piloto ao palco e disse que ele era "the best" (o melhor) e, então, Tina cantou a canção "Simply the Best" ("Simplesmente o Melhor"), referindo-se ao piloto, que declarou ser fã da cantora. Ayrton descreveu em detalhes suas chances durante uma volta de classificação no GP de Mônaco de 1988: “ "…a última sessão de qualificação. Eu já estava com a pole, por meio segundo à frente do segundo colocado, e depois um segundo. De repente, eu estava próximo de abrir dois segundos à frente dos outros, incluindo meu companheiro de equipe com o mesmo carro. Então eu percebi que eu não estava mais pilotando com consciência. Eu pilotava por instinto, me sentia numa outra dimensão. Era como se eu fosse entrar num túnel. Não apenas o túnel sob o hotel, mas todo o circuito parecia um túnel. Eu estava apenas indo e indo, mais e mais e mais… Eu estava acima dos limites e achava que ainda era possível buscar alguma coisa mais. Então, de repente, alguma coisa me tocou. Um tipo de despertar ao perceber que eu estava em outra atmosfera, diferente daquela que normalmente eu estava. Minha reação imediata foi a de retornar, reduzir. Eu dirigi lentamente aos boxes e não quis mais sair de novo naquele dia. Isso me apavorou porque eu estava consciente. Isso me acontece raramente, mas eu guardei essas experiências bem vivas dentro de mim porque é muito importante para a sobrevivência." ” Em maio de 1994 a banda Ramones fez shows no Brasil e o vocalista Joey Ramone dedicou essa turnê para Ayrton Senna. Outro grupo que homenageou Senna em dedicatória foi o Sepultura. Que dedicou a Ayrton Senna o disco Roots, lançado em 1996. Durante o Grande Prêmio de San Marino de 2004, dez anos após a morte de Senna, em uma série de entrevistas, Gerhard Berger, o companheiro de Senna na McLaren 1990-1992 e um amigo muito próximo, expressou o que era a qualificação para Senna: “ "Eu lembro de um fim de semana em Ímola em que eu fui para a pista e marquei o tempo. Ele saiu e foi um pouquinho mais rápido. Eu saí de novo e fui um pouqunho mais rápido que ele. Ele saiu e novamente foi um pouco mais rápido que eu e, daí, eu fui à frente, depois para trás — como ping pong — até o fim da qualificação. Era o último conjunto de pneus e ele estava sentado no seu carro, eu no meu, e ele saiu do carro, andou em volta do meu e disse: "Ouça, vai ser muito perigoso daqui para a frente." e eu respondi: "E daí? Vamos lá!" ” Sempre que vencia uma corrida, Senna buscava — e alguém sempre lhe entregava — uma bandeira do Brasil que ele fazia tremular durante a volta da vitória. Essa atitude tornou-se uma marca registrada do piloto, e a Prefeitura de São Paulo resolveu, em 1995, homenageá-lo com uma escultura da artista Melinda Garcia, colocada na entrada do Túnel Ayrton Senna que passa sob o Parque Ibirapuera. A obra de 5,0 m em bronze denominada "Velocidade, Alma, Emoção" infelizmente já sofreu a ação de vândalos que roubaram a bandeira. Esta peça foi desenvolvida tendo como base o carro de Fórmula 1 de Ayrton Senna, com a finalidade de cumprir uma homenagem ao ídolo em três objetivos: "Velocidade" — imortalizar sua passagem meteórica; "Alma" — apreender de forma subentendida, porém substancial, sua presença anímica e carismática; "Emoção" — representada pela bandeira, simbolizando a entusiasmada vibração que sacudiu a todos brasileiros, criando uma união não só nacional, mas universal. A partir de 1995, Frank Williams, com o intuito de homenagem, passou a exibir nos carros de sua equipe o "S" da marca Senna, na parte anterior dos F1, sobre a asa dianteira.[20] Um poster de Senna aparece num dos episódios do seriado tokusatsu japonês Solbrain. Ayrton Senna era canhoto.[21] [editar] Piloto de pista molhadaNa F1, a corrida sob chuva é considerada um grande equalizador de carros; isto é, o piloto é quem faz a diferença. A velocidade é reduzida e a eventual superioridade de potência também fica em segundo plano. A chuva exige grande esforço e habilidade do piloto em controlar o carro. Senna era considerado o melhor de todos sob essas condições.[22] Uma de suas táticas era de, logo no início da chuva, não trocar os pneus pelos de chuva, — a época, chamados de pneu biscoito (com sulcos) — mas manter-se correndo com pneus slick (lisos). Com isso, apesar de ser muito mais difícil manter o carro na pista, frequentemente Senna ganhava preciosos segundos à frente dos demais competidores, porque a maioria deles parava nos boxes para troca de pneus. O GP de Mônaco de 1984 marcou a habilidade de Senna nas pistas molhadas. [editar] Resultados na carreira[editar] Resultados antes da Fórmula 1[23]1973 - 01/jul - Primeira corrida de kart - circuito de Interlagos 1978 - Campeão Sul-Americano de kart 1978 - Campeão Brasileiro de kart 1978 - 13 a 17/set - Mundial de Kart em Le Mans/França - 6º colocado 1979 - Campeão Brasileiro de kart 1979 - 18 a 23/set - Mundial de Kart em Estoril/Portugal - 2º colocado 1980 - Campeão Brasileiro de kart 1980 - 17 a 21/set - Mundial de Kart em Niveles/Bélgica - 2º colocado 1981 - Campeão Brasileiro de kart 1981 - Formula Ford 1600 - Equipe Van Diemen (dois campeonatos: P&O Ferries (PO) e Townsend Thoresen (TT)) 01/03 - PO - Brands Hatch - 5º 08/03 - TT - Thruxton - 3º 15/03 - TT - Brands Hatch - 1º 22/03 - TT - Mallory - 2º (pole) 05/04 - TT - Mallory - 2º 03/05 - TT - Snetterton - 2º (pole) 24/05 - RAC - Oulton Park - 1º (volta mais rápida) 25/02 - TT - Mallory - 1º 07/06 - TT - Snetterton - 1º (volta mais rápida) 21/06 - RAC - Silverstone - 2º 27/06 - TT - Oulton Park - 1º (volta mais rápida) 04/07 - RAC - Donnington - 1º (volta mais rápida) 12/07 - RAC - Brands Hatch - 4º (volta mais rápida) 25/07 - TT - Oulton Park - 1º (volta mais rápida) 26/07 - RAC - Mallory - 1º (volta mais rápida) 02/08 - TT - Brands Hatch - 1º 09/08 - RAC - Snetterton - 1º (volta mais rápida) 15/08 - TT - Donnington - 1º 31/08 - TT - Thruxton - 1º (pole e volta mais rápida) 16 a 20/09 - Mundial de Kart em Parma/Itália - 4º colocado 29/09 - TT - Brands Hatch - 2º (volta mais rápida) 1982 - Formula Ford 2000 - Equipe Rushen Green Racing (dois campeonatos: Campeonato Inglês Pace British FF 2000 (PB) e Campeonato Europeu de 2000 (EFDA)) 07/03 - PB - Brands Hatch - 1º (pole e volta mais rápida) 27/03 - PB - Oulton - 1º (pole e volta mais rápida) 28/03 - PB - Silverstone - 1º (pole e volta mais rápida) 04/04 - PB - Donnington - 1º (pole e volta mais rápida) 09/04 - PB - Snetterton - 1º (pole e volta mais rápida) 12/04 - PB - Silverstone - 1º (pole e volta mais rápida) 18/04 - EFDA - Zolder - pole e abandono 02/05 - EFDA - Donnington 03/05 - PB - Mallory - 1º (volta mais rápida) 09/05 - EFDA - Zolder - pole, volta mais rápida e abandono 30/05 - PB - Oulton - abandono 30/05 - Celebr. - Oulton - 1º (volta mais rápida) 31/05 - PB - Brands Hatch - 1º (volta mais rápida) 06/06 - PB - Mallory - 1º (volta mais rápida) 13/06 - PB - Brands Hatch - 1º (volta mais rápida) 20/06 - EFDA - Hockenheim - pole e abandono 26/06 - PB - Oulton - 1º (volta mais rápida) 03/07 - EFDA - Zandvoort - 1º (pole) 04/07 - PB - Snetterton - 2º 10/07 - PB - Castle Combe - 1º (pole e volta mais rápida) 01/08 - PB - Snetterton - 1º (volta mais rápida) 08/08 - EFDA - Hockenheim - 1º (pole e volta mais rápida) 15/08 - EFDA - Österreichring - 1º (pole e volta mais rápida) 22/08 - EFDA - Jyllandsring - 1º (pole e volta mais rápida) 30/08 - PB - Thruxton - 1º (volta mais rápida) 05/09 - PB - Snetterton - 1º (volta mais rápida) 12/09 - EFDA - Mondello Park - 1º (volta mais rápida) 15 a 19/09 - Mundial de Kart em Kalmar/Suécia - 14º colocado 26/09 - PB - Brands Hatch - 2º (volta mais rápida) 13/11 - Fórmula 3 - Thruxton - Ralt RT3-Toyota - 1º (pole e volta mais rápida) 1983 - Formula 3 - Campeonato Inglês - Equipe West Surrey Racing (exceto em Macau, quando Senna pilotou para a Marlboro/Tedy Yip) 06/03 - Silverstone - 1º (volta mais rápida) 13/03 - Thruxton - 1º (pole) 20/03 - Silverstone - 1º (pole e volta mais rápida) 27/03 - Donnington - 1º (pole e volta mais rápida) 04/04 - Thruxton - 1º (pole) 24/04 - Silverstone - 1º (pole e volta mais rápida) 03/05 - Thruxton - 1º (pole e volta mais rápida) 08/05 - Brands Hatch - 1º (pole e volta mais rápida) 30/05 - Silverstone - 1º (pole e volta mais rápida) 12/06 - Silverstone - abandono 19/06 - Cadwell Park - pole, não largou 03/07 - Snetterton - volta mais rápida e abandono 16/07 - Silverstone - 1º (pole e volta mais rápida) 24/07 - Donnington - 2º (pole e volta mais rápida) 06/08 - Oulton - volta mais rápida e abandono 29/08 - Silverstone - 1º (pole) 11/09 - Oulton - abandono 18/09 - Thruxton - pole e abandono 02/10 - Silverstone - 2º 20/10 - GP de Macau - Macau - 1º (pole e volta mais rápida) 23/10 - Thruxton - 1º (pole e volta mais rápida) [editar] Posição de chegada nas corridas de F-1 Mais informações: Lista de conquistas de Ayrton Senna na Fórmula 1 (Legenda: corrida em negrito indica pole position, corrida em itálico indica volta mais rápida) Temporada Equipe Chassis Motor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Pontos Classificação 1994 Rothmans Williams Renault Williams FW16 Renault V10 BRA Ret PAC Ret SMR Ret 0 NC 1993 Marlboro McLaren McLaren MP4/8 Ford HB V8 AFS 2º BRA 1º EUR 1º SMR Ret ESP 2º MON 1º CAN 18º FRA 4º ING 5º ALE 4º HUN Ret BEL 4º ITA Ret POR Ret JAP 1º AUS 1º 73 2º 1992 Honda Marlboro McLaren McLaren MP4/6B Honda V12 AFS 3º MEX Ret 50 4º McLaren MP4/7A BRA Ret ESP 9º SMR 3º MON 1º CAN Ret FRA Ret ING Ret ALE 2º HUN 1º BEL 5º ITA 1º POR 3º JAP Ret AUS Ret 1991 Honda Marlboro McLaren McLaren MP4/6 Honda V12 EUA 1º BRA 1º SMR 1º MON 1º CAN Ret MEX 3º FRA 3º ING 4º ALE 7º HUN 1º BEL 1º ITA 2º POR 2º ESP 5º JAP 2º AUS *1º 96 1º 1990 Honda Marlboro McLaren McLaren MP4/5B Honda V10 EUA 1º BRA 3º SMR Ret MON 1º CAN 1º MEX 20º FRA 3º ING 3º ALE 1º HUN 2º BEL 1º ITA 1º POR 2º ESP Ret JAP Ret AUS Ret 78 1º 1989 Honda Marlboro McLaren McLaren MP4/5 Honda V10 BRA 11º SMR 1º MON 1º MEX 1º EUA Ret CAN 7º FRA Ret ING Ret ALE 1º HUN 2º BEL 1º ITA Ret POR Ret ESP 1º JAP DSQ AUS Ret 60 2º 1988 Honda Marlboro McLaren McLaren MP4/4 Honda V6 Turbo BRA DSQ SMR 1º MON Ret MEX 2º CAN 1º EUA 1º FRA 2º ING 1º ALE 1º HUN 1º BEL 1º ITA 10º POR 6º ESP 4º JAP 1º AUS 2º 901 (94) 1º 1987 Camel Team Lotus Honda Lotus 99T Honda V6 Turbo BRA Ret SMR 2º BEL Ret MON 1º EUA 1º FRA 4º ING 3º ALE 3º HUN 2º AUT 5º ITA 2º POR 7º ESP 5º MEX Ret JAP 2º AUS DSQ 57 3º 1986 John Player Special Team Lotus Lotus 98T Renault V6 Turbo BRA 2º ESP 1º SMR Ret MON 3º BEL 2º CAN 5º EUA 1º FRA Ret ING Ret ALE 2º HUN 2º AUT Ret ITA Ret POR 4º MEX 3º AUS Ret 55 4º 1985 John Player Special Team Lotus Lotus 97T Renault V6 Turbo BRA Ret POR 1º SMR 7º MON Ret CAN 16º EUA Ret FRA Ret ING 10º ALE Ret AUT 2º HOL 3º ITA 3º BEL 1º EUR 2º AFS Ret AUS Ret 38 4º 1984 Toleman Group Motorsport Toleman TG183B Hart L4 Turbo BRA Ret AFS 6º BEL 6º SMR NQ 13 9º Toleman TG184 FRA Ret MON *2º CAN 7º USE Ret EUA Ret ING 3º ALE Ret AUT Ret HOL Ret ITA EUR Ret POR 3º 1 Nos descartes * A corrida foi interronpida antes de completados dois terços das voltas totais, em função disso foram dados metade dos pontos aos pilotos.

Roland Ratzemberger.

Roland Ratzenberger (Salzburgo, 4 de Julho de 1960 — Bolonha, 30 de Abril de 1994) foi um piloto de Fórmula 1 austríaco.

Antes de correr pela Simtek - uma das equipes da Fórmula 1 em 1994 - o piloto austríaco havia participado de diversas categorias do automobilismo internacional, sobretudo no Japão e na Inglaterra. Sua chance de correr na temporada de 94 previa um contrato de cinco corridas para que ele mostrasse um bom desempenho.

No início da temporada, ele dizia que não iria expôr o carro a acidentes, já que a equipe encontrava-se em sérias restrições orçamentárias. No GP do Brasil, não conseguiu se classificar; em Aida, no Japão, largou em 22º e chegou em 11º. Nos treinos livres para o GP de San Marino, Ratzenberger fazia uma tentativa de classificação quando, ao final da curva Tamburello, a asa dianteira do Simtek soltou-se e o piloto, sem controle do carro, chocou-se violentamente contra o muro na curva Villeneuve, a cerca de 308 Km/h.

Ratzenberger teve fraturas múltiplas no crânio e no pescoço. Logo após o acidente, uma tentativa de reanimação cardíaca foi feita na própria pista. Mas o pior não pôde ser evitado: sua morte foi anunciada oito minutos após o piloto ter dado entrada no Hospital Maggiore de Bologna. Após o acidente, a Simtek anunciou que não iria se retirar da corrida, alegando que Roland gostaria que David Brabham, seu companheiro de equipe, participasse da corrida. Andrea Montermini, piloto de testes da Simtek, ocupou o lugar do austríaco.

As investigações do acidente geraram grande controvérsia especialmente porque, no dia anterior (sexta), Rubens Barrichelo sofreu um acidente grave e no domingo, outro piloto morreria na mesma pista: Ayrton Senna. A discussão se concentra na determinação da hora e local da morte de Ratzenberger. Os organizadores da corrida e da FIA alegam que ele foi levado ainda com vida a Bolonha enquanto os investigadores alegam que ele teve morte instantânea ou, no mínimo, ainda dentro no circuito de Ímola. Segundo as leis italianas, se um esportista morrer durante um evento esportivo, o evento deve ser cancelado e todo o complexo desportivo colocado à disposição dos peritos até o final da investigação que pode durar meses ou anos. Se isso tivesse acontecido, a morte de Senna teria sido evitada.

Por outro lado, as autoridades afirmam que tanto a FIA como a organização da prova tratou de retardar o anúncio da morte para evitar o cancelamento do evento e o consequente prejuízo que isso iria causar. No dia seguinte, o acidente que tirou a vida de Senna seria tratado da mesma forma.


Ratzemberger,Faleceu Durante os Treinos GP de Ìmola na Itàlia em 1994,ele bateu na curva Villeneuve,a cerca de 308 KM/H...No dia seguinte Faleceu Ayrton Senna(Trì-Campeão Mundial)Ratzemberger ficou esquecido por muitos,isso foi injusto com ele!ele era um campeão!!!
Ratzenberger afirmava ter nascido em 1962, para parecer mais jovem [carece de fontes?].
Senna e Ratzenberger nasceram no mesmo ano em 1960, sendo que Senna ja tinha completado 34 anos no dia de sua morte e Ratzenberger iria completar a mesma idade 2 meses e 4 dias depois do seu acidente fatal.
[editar] Grandes prêmios de Fórmula 1Grande Prêmio do Brasil de 1994
Grande Prêmio do Pacífico de 1994
Grande Prêmio de San Marino de 1994

Elio de Angelis.

Elio de Angelis (Roma, 26 de março de 1958 — Le Castellet, 15 de Maio de 1986) foi um piloto de Fórmula 1 italiano que participou de campeonatos entre 1979 e 1986. Ele correu pelas equipes Shadow, Lotus e Brabham. Morreu durante testes no circuito de Paul Ricard em Le Castellet em 1986. Algumas vezes, referiam-se a ele como o "último cavalheiro da Fórmula 1", e embora provavelmente não fosse um dos pilotos mais talentosos, certamente estava entre os mais populares da categoria.

Tendo dirigido pela Shadow em sua temporada de estréia em 1979, ele transferiu-se para a Lotus em 1980 e - aos 20 anos - quase se tornou o mais jovem ganhador de Grande Prêmio de todos os tempos ao terminar num disputadíssimo segundo lugar no Grande Prêmio do Brasil de 1980, em Interlagos.


Ele deixou a Lotus no final da temporada de 1985, quando ficou claro que os esforços da equipe estavam sendo concentrados em seu talentoso companheiro de equipe, Ayrton Senna. O substituto de De Angelis na equipe foi Johnny Dumfries, que obteve seu lugar quase que inteiramente devido ao fato dele ter aceitado ser um subordinado de Senna, que não iria tolerar alguém muito mais competitivo, como Derek Warwick na qualidade de segundo piloto, e também, Dumfries vinha de uma família escocesa rica.

Dumfries permaneceu apenas uma temporada na Fórmula 1, antes de ser também substituído pelo japonês Satoru Nakajima, um piloto patrocinado pela Honda.




Em 1986, De Angelis correu pela Brabham - outra equipe famosa agora em declínio - como substituto do bi-campeão mundial Nelson Piquet (que havia ido para a equipe Williams, porque o homem forte da Brabham, Bernie Ecclestone, não quis lhe dar um aumento de salário).

A Brabham-BMW de 1986, a BT55 Skate, era um carro de design radical, com um assento extremamente baixo. Todavia, não conseguiu arrancar a Brabham do seu rápido declínio, e logo se tornou claro que 1986 não seria o ano em que a equipe recuperaria seus dias de glória do início dos anos 1980. Não obstante, De Angelis deu o melhor de si para ajudar no desenvolvimento do carro.

Durante testes no circuito de Paul Ricard, na França, a asa traseira do BT55 soltou-se enquanto ele pilotava em alta velocidade, fazendo com que o carro perdesse pressão aerodinâmica nas rodas traseiras, capotasse sobre uma barreira e pegasse fogo. O impacto não matou De Angelis, mas ele não conseguiu sair do veículo sozinho, e a ausência de bombeiros no circuito francês - ou de alguém que pudesse ter ajudado - e uma demora de 30 minutos para a chegada de um helicóptero de resgate, fez com que ele morresse asfixiado pela fumaça. Seus únicos outros ferimentos foram uma clavícula quebrada e queimaduras leves nas costas.

De Angelis seria o último piloto da F-1 a morrer pilotando antes de Roland Ratzenberger em Ímola, oito anos mais tarde. Seu lugar na equipe Brabham foi ocupado, ironicamente, por Derek Warwick - supostamente porque o inglês foi o único piloto desempregado que não ligou imediatamente para Ecclestone, perguntando se havia vaga.


Além de seu talento como piloto, De Angelis era também um pianista de nível profissional o qual, certa vez, num episódio famoso, entreteve os demais pilotos com um recital, durante a greve de pilotos nos treinos do GP da Africa do Sul de 1982.



Elio de Angelis.Faleceu Durante os Treinos Particulares em Paul Ricard no ano de 1986...

Riccardo Paletti.

Riccardo Paletti (Milão, 15 de junho de 1958 - Montreal, Canadá, 13 de junho de 1982) foi um piloto italiano. A sua carreira na Fórmula 1 encontra-se entre as mais curtas da história, pois faleceu na largada da sua segunda corrida de Fórmula 1. Era a sua primeira corrida com o grid completo.

Paletti entrou para a pouco competitiva Osella Corse em 1982, trazendo o patrocínio da Pioneer conseguindo o segundo lugar vago na equipe. A sua primeira tentativa aconteceu durante o Grande Prémio de Kyalami (África do Sul) em Janeiro de 1982, não conseguindo qualificar-se para os três primeiros grandes prêmios.

No quarto Grande Prémio, em Ímola a 25 de Abril de 1982, no meio de uma guerra entre a FISA e a FOCA, apenas 14 carros leais à FISA arrancaram para a corrida, entre os quais estava Paletti. O italiano abandonou a corrida quando se encontrava na 13ª posição devido a danos na suspensão. Nas duas corridas seguintes, já com a grelha completa, voltou a não se qualificar.

No seu sétimo Grande Prêmio em Detroit, conseguiu pela primeira vez qualificar-se para uma corrida com o grid completo, mas, devido a um acidente na volta de aquecimento, não chegou a começar a corrida.


Quando se qualificou para o Grande Prémio do Canadá no domingo, 13 de junho de 1982, era a primeira vez que Paletti iria começar uma corrida com o grid completo. Na partida, os semáforos demoraram mais tempo do que o habitual. Durante esta espera, Didier Pironi, que estava na pole position, deixou o motor da sua Ferrari morrer. Quando as luzes mudaram para verde, os outros pilotos, apercebendo-se do obstáculo desviaram-se, tentando evitar bater em Pironi. Raul Boesel tocou de raspão na roda traseira esquerda do Ferrari, o que levou o seu March a ficar no caminho de Eliseo Salazar e Jochen Mass. Salazar, Boesel e Mass sofreram impactos menores e parecia que todos tinham passado pelo Ferrari sem problemas. Contudo, Riccardo não conseguiu reagir a tempo e bateu a 180km/h, atirando-o contra o carro de Geoff Lees.

Paletti sofreu graves ferimentos no tórax e encontrava-se inconsciente no seu carro, aprisionado contra o volante. Pironi e o Dr. Sid Watkins, o médico da FIA, chegaram ao carro acidentado numa questão de segundos para socorrer o italiano. Quando Watkins se debruçou sobre os destroços do Osella, o combustível que tinha vertido do depósito completamente cheio incendiou-se, envolvendo o carro num autêntico mar de chamas. O fogo intenso foi extinto, mas Paletti já se encontrava sem pulsação. Foi retirado do carro e levado de imediato para o hospital, onde morreu pouco depois de ter entrado. É um testemunho à qualidade das equipes médicas e da roupa protetora da Fórmula 1, uma vez que apesar do fogo, Paletti não sofreu queimaduras.

A morte prematura de Paletti foi a segunda fatalidade na Fórmula 1 nesse ano. Semanas antes, o canadense Gilles Villeneuve tinha sofrido um acidente fatal durante a qualificação para o Grande Prémio da Bélgica em Zolder. Paletti seria o último piloto a morrer num Grande Prémio até ao Grande Prêmio de San Marino de 1994, que viu Roland Ratzenberger morrer durante a sessão de qualificação, e o tricampeão do mundo Ayrton Senna durante a corrida.

Como tributo ao jovem italiano, o circuito em Varano de' Melegari, perto de Parma, tem hoje o seu nome.

O seu corpo encontra-se sepultado no Cemitério Maggiore de Milano.



Paletti Faleceu Durante o GP de Montreal no ano de 1982...

Gilles Villeneuve.

Joseph Gilles Henri Villeneuve, mais conhecido como Gilles Villeneuve (? pronúncia), (Berthierville, 18 de janeiro de 1950 — Leuven, 8 de maio de 1982) é considerado um dos melhores pilotos de toda a história da Fórmula 1, apesar de ter obtido apenas seis vitórias em 67 corridas disputadas na sua passagem pela categoria, entre 1977 e 1982.

Gilles Villeneuve sua morte abalou o mundo da formula 1....Villeneuve nasceu em Quebec. Era filho de um afinador de pianos e estreou no automobilismo em 1975, após uma breve e vitoriosa carreira como piloto de snowmobile em campeonatos de seu país. Foi campeão canadense e norte-americano de Fórmula Atlantic, em 1976, e repetiu o título canadense em 1977. Neste ano, em uma corrida no circuito de Trois Riviere que contou com a presença de pilotos da Fórmula 1, derrotou e impressionou positivamente o então campeão mundial James Hunt, o que lhe rendeu um convite para disputar o Grande Prêmio da Inglaterra, em Silverstone, com um terceiro carro da equipe McLaren.

Nesta prova, com um velho McLaren M-23 — mesmo modelo com que Emerson Fittipaldi vencera o campeonato de 1974 —, Gilles largou da nona posição, entre os pilotos oficiais da equipe, Hunt e Jochen Mass, porém problemas mecânicos o atrasaram e o canadense terminou a corrida na décima-primeira posição. A McLaren não convidou mais Gilles para as provas seguintes, mas a sua já crescente reputação e seu estilo arrojado lhe renderam um convite para ser piloto da equipe Ferrari, ainda em 1977, para ser companheiro do argentino Carlos Reutemann. Gilles é muito lembrado pelo seu lendário duelo contra o piloto francês René Arnoux (Renault) no grande prêmio da França de 1979. O arrojo de ambos os pilotos nesse confronto foi tão grande que René e Gilles chegaram a ficar lado a lado em uma mesma curva a mais de 150 Km/h, Após sucessivas ultrapassagens de ambos os pilotos, Gilles Villeneuve venceria o confronto e receberia a bandeirada em segundo, seguido do próprio Arnoux em terceiro. Após a corrida o francês diria uma frase marcante: "Ele me venceu, mas isso não me preuculpa, pois sei que fui vencido pelo melhor piloto do mundo".


Gilles Villeneuve sempre sorridente mais com os pès no chão..

um sonhador mais viveu a realidade...Foi ao volante dos carros vermelhos da equipe italiana que Gilles proporcionou aos espectadores da Fórmula 1 momentos de bravura e perícia que lhe fizeram ser comparado ao lendário Tazio Nuvolari e uma série de acidentes impressionantes --- que lhe renderam o apelido de "piloto voador". No mais grave deles, no Grande Prêmio do Japão de 1977, Villeneuve bateu com o sueco Ronnie Peterson e seu carro foi lançado na direção de dois espectadores que assistiam a prova em local proibido e que morreram.

Em 1979 a Ferrari substituiu Reutemann pelo sul-africano Jody Scheckter. A nova dupla garantiu o primeiro e o segundo lugares, com Scheckter campeão por antecipação, além do Campeonato Mundial de Construtores. A partir do ano seguinte, por promessa do próprio comendador Enzo Ferrari, a equipe passou a direcionar esforços em prol de Villeneuve, mas não foi capaz de se manter na frente dos outros times.



O carro depois do acidente fatal...


Depois de duas vitórias e uma boa temporada em 1981, quando a Ferrari entrou para o grupo das equipes com motores turbo, Villeneuve se tornou o maior favorito para a temporada de 1982. No entanto, a Ferrari não deixou clara essa posição para o outro piloto da equipe, o francês Didier Pironi. No Grande Prêmio de San Marino, a corrida contou com 7 equipes: Ferrari, Renault, Alfa Romeo, Tyrrell, Toleman, Osella e ATS, enquanto que as demais boicotaram por divergências políticas. Pironi ultrapassou Villeneuve nas voltas finais, descumprindo o acordo entre os dois e a equipe, e venceu a prova. O fato abriu uma crise interna, já visível pelo piloto canadense no pódio após a corrida. Acabou sendo o último grande prêmio disputado por Villeneuve. Logo surgiram boatos de que ele, magoado com a Ferrari, pilotaria para a equipe Williams na temporada de 1983.


Batida entre gilles villeneuve e Ronnie Peterson.

Mas já na prova seguinte, o Grande Prêmio da Bélgica, (ainda no autódromo de Zolder), a rivalidade trouxe uma fatalidade. Na disputa para superar o melhor tempo feito por Pironi no treino de classificação, Villeneuve estava em sua última volta rápida quando encontrou, em uma curva de alta velocidade, o March do alemão Jochen Mass retornando para os boxes em velocidade menor. Um erro de cálculo fez com que as rodas dos carros se tocassem e a Ferrari foi lançada ao ar, seguindo-se uma seqüência de capotagens que partiu o cockpit ao meio e arremessou o corpo de Villeneuve para o alto, na direção esquerda, só parando no lado extremo da pista, ao chocar-se violentamente contra o alambrado de proteção. O piloto já não estava respirando quando a equipe de socorro chegou ao local, mas só foi oficialmente declarado morto mais tarde, em um hospital local.

Apesar de a tragédia no automobilismo não ser algo tão inesperado na época — ainda menos diante do estilo de pilotagem característico de Villeneuve —, o acidente causou, entre os pilotos e principalmente junto ao público, uma comoção que só foi igualada doze anos depois, com a morte de Ayrton Senna. Mesmo aqueles que tiveram as mais árduas disputas com o canadense na pista, como o francês René Arnoux, admiravam seu caráter simpático e amigável e sua lealdade como competidor, mesmo com tanto arrojo.

Gilles Villeneuve deixou um casal de filhos, entre eles Jacques Villeneuve, que foi campeão da temporada de 1997. O irmão de Gilles, também chamado Jacques Villeneuve, obteve moderado sucesso nas categorias de acesso por onde Gilles passou e chegou a disputar duas corridas de Fórmula 1 e campeonatos de Fórmula Indy na década de 1980, porém ele não teve muito êxito.




Gilles Villeneuve Faleceu Durante Treinos do GP da Belgica no ano de 1982...ele tinha apenas 32 anos.

Patrick Depailler.

Patrick André Eugène Joseph Depailler (Clermont-Ferrand, 9 de agosto de 1944 - Hockenheim, 1 de agosto de 1980) foi um automobilista francês PaParticipou de 95 grandes prêmios estreando em 2 de Julho de 1972.

Quando criança, ele foi inspirado por Jean Behra. Talentoso e carismático, Depailler nunca obteve o tipo de equipamento que seu talento merecia, juntando-se a Tyrrell, que estava entrando em um longo e vagaroso declínio, e eventualmente se mudou para o errático time da Ligier. Finalmente ele tentou reviver a equipe Alfa Romeo em 1980. Foi neste último time, a qual Depailler ajudou a avançar no campeonato, para a qual ele estava dirigindo em uma sessão de testes privados em Hockenheim em 1 de agosto de 1980, quando um suposta falha arremessou seu carro contra o muro a alta velocidade, infligindo ferimentos fatais na cabeça quando o seu veiculo decolou sobre uma barreira.

Ele venceu duas corridas, obteve uma pole position, atingindo 19 pódios, e fez um total de 141 pontos no campeonato.

trick Faleceu Durante Treinos Particulares em Hockenheim no ano de 1980...

Ronnie Peterson.

Bengt Ronald Peterson, mais conhecido como Ronnie Peterson (Örebro, 14 de fevereiro de 1944 — Milão, 11 de setembro de 1978), apelidado de "o sueco voador", foi um automobilista que guiou na Fórmula 1 na década de 1970.

Ronnie Peterson nasceu em Örebro, na vizinhança de Almby. Ele desenvolveu sua pilotagem muito jovem, quando ainda competia no kart, e carregou esse estilo até a Fórmula 1 --- muitas das mais conhecidas fotografias de Peterson ao volante retratam seu carro deslizando nas quatro rodas em alguma curva qualquer. Peterson dominava esta técnica --- também conhecida como drift --- como poucos pilotos da história. Era extremamente arrojado e hábil, em contraste com sua aparência delicada, com seu físico relaxado e um jeito tímido que lhe rendeu fama de frio.

Sepultura de Ronnie Peterson...
Enterro de Ronnie Peterson....Ronnie fez sua estréia em Grandes Prêmios guiando para a March, no GP de Mônaco de 1970. Antes, após os tempos de kart, ele participou da Fórmula 3 competindo pela equipe Svebe. Em 1971 venceu o campeonato europeu de Fórmula 2 guiando pela March, e ainda obteve 5 segundos lugares na Fórmula 1, que lhe valeram o vice-campeonato da categoria. Peterson permaneceu na March até 1973, quando assinou contrato com a John Player Team Lotus para competir ao lado de Emerson Fittipaldi.


Acidente fatal com Ronnie...Sua primeira vitória em grandes prêmios foi no Grande Prêmio da França de 1973. Naquele ano venceu mais três vezes.

Em 1974 obteve mais três vitórias, nos GPs da França, Itália e Mônaco. Depois de um ano ruim em 1975, em que o Lotus 76 provou ser um erro, voltou a guiar pela March, equipe pela qual venceu o GP da Itália de 1976.


Em 1977 Peterson correu pela equipe Tyrrell, com o lendário carro de seis rodas, mas a antes vitoriosa esquadra dos carros azuis já havia iniciado sua longa e irreversível decadência. O ano foi particularmente ruim para Peterson e, para surpresa de muitos, o sueco voltou a assinar contrato com a Lotus para a temporada de 1978.

Pela equipe de Colin Chapman, que havia aperfeiçoado o revolucionário conceito aerodinâmico do carro asa, Peterson venceu os GPs da África do Sul e Áustria. Mesmo assim, por condição contratual imposta pela equipe, não lhe foi permitido duelar diretamente com o companheiro de equipe Mario Andretti, primeiro piloto do time. Apesar de os resultados já lhe assegurarem o vice-campeonato, tal situação na Lotus levou Peterson a negociar uma possível ida para a McLaren na temporada de 1979.

A Lotus chegou ao GP da Itália com a possibilidade de tornar Andretti campeão antecipado. Nos treinos, Peterson teve seu carro titular danificado, e precisou recorrer ao carro reserva, que era um modelo mais antigo da Lotus.

Foi exatamente nesta corrida que estreou na F-1 o semáforo, em substituição ao antigo método de largada em que se baixava uma bandeira com as cores do país-sede do GP. No entanto, o diretor da prova, Gianni Restelli, atrapalhou-se com a novidade: antes que os carros das últimas filas do grid houvessem parado, foi acionada a luz verde. Os pilotos que vinham de trás, portanto, arrancaram em maior velocidade, o que fez com que todos os carros chegassem juntos ao ponto em que a reta se estreitava antes da Chicane Goodyear. Alguns carros se tocaram, e o Lotus de Peterson foi jogado para fora da pista, de encontro ao guard-rail. O choque danificou seriamente a parte dianteira do Lotus e rompeu os tanques de combustível, causando um grande incêndio. Peterson foi tirado do carro com graves ferimentos nas pernas, por bombeiros e outros pilotos, e foi internado. Os primeiros procedimentos médicos no atendimento incluíram a amputação do pé esquerdo do piloto. No dia seguinte, Ronnie Peterson faleceu, vítima de embolia causada pelas fraturas.

Nas entrevistas dos pilotos após a prova, o inglês James Hunt declarou que, pelo som que emitia no momento da largada, o antigo Lotus reserva que Peterson estava usando parecia ter problemas e não acelerar devidamente, o que teria contribuído para o desastre. No mesmo acidente foi seriamente ferido o piloto italiano Vittorio Brambilla, atingido na cabeça por uma roda solta de um dos carros envolvidos, e alguns meses depois outro piloto italiano, Riccardo Patrese, foi colocado em sursis pela FIA, sob a acusação de ter sido elemento culposo do acidente. Por conta da confusão ocorrida com o uso do semáforo no GP da Itália, determinou-se que a largada só poderia ser dada depois que um fiscal atravessasse o grid com uma bandeira na mão, sinalizando que todos os carros haviam parado
corpo de Ronnie Peterson...

Jemes Hunt,outro grande heròi!que abandonou a corrida para salvar Ronnie Peterson de seu lotus em chamas,um gesto de extrema coragem,por isso ele esta aqui sendo homenageado por mim!!!


Ronnie Peterson faleceu no GP de Monza em 1978.Na largada,Riccardo Patrese bateu em James Hunt(campeão mundial em 1976)e provocou o acidente,James Hunt num gesto de extrema coragem tirou Ronnie Peterson de dentro do Lotus em chamas...
De acordo com as floriculturas de Örebro, nunca houve um funeral com mais flores do que o de Ronnie Peterson.
Em Örebro há uma estátua de Ronnie Peterson feita por Richard Brixel. O mesmo artista foi convidado a fazer uma estátua ao piloto Ayrton Senna, que também morreu durante uma corrida.
Ronnie Peterson casou-se com a ex top model Barbro Edwardsson em Abril de 1975 e eles tiveram uma filha, Nina. Barbro chegou a se casar novamente com o piloto norte-irlandês John Watson, mas nunca superou a morte de Ronnie e cometeu suicídio em 1987.
Um dos maiores amigos de Peterson na F-1 foi o brasileiro Emerson Fittipaldi. Diz-se que, em uma de suas passagens pelo Brasil, Peterson teria dito a Fittipaldi, após ver as peripécias de um motorista numa Kombi no trânsito de São Paulo: "realmente, este país tem que ter pilotos campeões de Fórmula 1!".
Um dos pilotos do fim da era romântica do automobilismo, Peterson era considerado pouco atento aos valores comerciais que o esporte começava a gerar, e em certa ocasião apareceu no autódromo portando no macacão um enorme bordado de uma empresa que lhe havia dado um cortador de grama.